Ciclo de Música Contemporanea - CMC


Apostando na singularidade e riqueza da música produzida pela Diáspora Negra nas Américas, e tendo como área de interesse as pesquisas que utilizam as artes sonoras e visuais contemporâneas numa perspectiva descolonizada, o CMC vem possibilitando a circulação e troca entre artistas internacionais e agentes locais. 

Outras atividades desenvolvidas no CMC, além do circuito de shows, é o programa Residência Artística CMC, além de painéis e workshops com os artistas visitantes.

As ações já realizadas firmaram parcerias com diversas instituições internacionais, a exemplo do Goethe Institut, Pro - Helvetia (Suíça), Spedidam (FR), Ministério da Cultura da Franca e Coax Collectif (França), Harmonipan (EUA), Flotar (MEX), Instituto Sacatar, e nacionais como FUNARTE, Instituto Pracatum, Projeto Rumpillezinho, CFA (Centro de Formação em Artes da Funceb), Projeto Ativa, UFRB, UFBA, as quais viabilizaram a vinda ao estado da Bahia (Salvador e Cachoeira) de artistas  como Peter Brotzmann (Alemanha), Lee Ranaldo (EUA), Ken Vandermark (EUA) e Paal Nilsen-Love ( Noruega), Marcela Lucatelli ( Dinamarca), Stephen Griphins (EUA) Andreas Trobollowitsch (Áustria) e Peter Jackemym (Bélgica), Rob Frye e Ben Lamar Gay ( EUA).

Vincent Moon
Full Blast
Peter Jacquemyn
Ken Vandermark and Paal Nilssen- Love
Lee Ranaldo
Ben LaMar Gay
Peter Jackemyn
Lee Ranaldo
Full Blast
Harris Eisenstadt

Residência Artística CMC -

O programa de Residência Artística CMC, visa mapear e dar visibilidade aos artistas baianos ligados à música criativa e todas as suas variedades (new jazz, arte sonora, improvisação livre) e, ao mesmo tempo, apontar para outras possibilidades e caminhos ligados aos seus territórios de pertencimento.

O projeto já reuniu artistas do Canadá, Alemanha, Suíça, Senegal, França, Estados Unidos e Brasil, apostando num recorte curatorial que privilegiava o encontro entre a produção afro-diaspórica e de vanguarda produzida na Bahia e artistas pertencentes ao contexto da música criativa produzida no resto do globo. 

Na primeira edição, em 2017, o CMC (Ciclo de Música Contemporânea) recebeu o músico e educador Canadense Harris Eisenstadt, que desenvolveu junto a músicos locais uma pesquisa baseada na tradição do "batas" cubanos, resultando na formação do Bahia Ensemble, que circulou entre Salvador e Cachoeira (BA), depois da estreia no Festival. 

Em 2018, foi a vez da residência do artista francês Julien Desprez que, acompanhado por Arto Lindsay (EUA) e Thiago Nassif (BR), respectivamente diretor artístico e músico convidado, conviveu e montou um show junto ao grupo local Tambores do Mundo, criado pelo maestro Mario Pam, e que é formado por percussionistas do tradicional grupo afro-baiano, Ilê Aiyê, sucesso de público no encerramento do CMC Festival. Além de participar de uma sessão de gravação com Junix11, o artista visitou municípios do recôncavo baiano, Santo Amaro e Cachoeira, entrando em contato com a produção musical tradicional desses lugares, notadamente, o samba de roda e a chula.

"Não se trata de fazer um novo cruzamento entre culturas ou uma nova fusão musical. Mas, antes, criar um espaço de diálogo, cru, entre as duas culturas, fazendo-as colidir e mostrando seu ponto comum tanto quanto suas diferenças. Em suma, um rico diálogo, necessariamente intenso, caótico e poético, e convidativo a um transe de maior densidade e loucura", comenta Julien Desprez sobre sua residência junto ao CMC (Ciclo de Música Contemporânea), e que foi apresentada ao público no CMC Festival 2018.

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